"A casa dos meus delírios literários"


Palavras escritas são como melodias perfeitas,
que precisam de ritmo
ou vão "gritar" aos ouvidos sem nada dizer.
- Kane Ryu


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sábado, 16 de outubro de 2010

Segredo da Escuridão: Histórias Perdidas 12

"O mundo real é algo inventado pela humanidade para explicar o inexplicado, que varia com a época, com os pontos de vista e com as coisas que temos coragem em dizer em voz alta." - Kane Ryu


Quando ele entrou, atrasado ao encontro, foi impossível não reparta nele. Afinal, era um tipo não muito comum no Rio. Loiro, alto de olhos azuis, uns 20 anos, cara de garoto maroto e um sorriso de derreter iceberg.

O encontro de fãs de E.H.Mattos tinha tipos bem variados e de faixas de idade diversas também. A autora escrevia para um público bem diversificado, já que em seus livros havia ação, romance, conflitos, histórias triste e outras mais felizes. Era difícil alguém que gostasse de literatura fantástica resistir as histórias da autora, sempre encontrava algo que o fazia querer ler mais. Fosse um personagem interessante, ou uma trama em particular. Sem contar as histórias de conspiração como subtexto, que trouxe fãs incomuns para o fandom de Mattos. Alguns juravam que a sociedade dos vampiros, mencionada nos livros de E.H.Mattos, era real... O fandom de Arquivo X, é claro, o qual ficou órfã e tinha achado nos livros da autora, um novo lugar para debater as conspirações. Os excers são legais, mas meio paranóica com essas coisas de conspiração. Eu particularmente acho que se vampiros existissem, já teríamos trombado com algum. Se bem que, provavelmente, quem trombasse com um não iria conseguir contar a história. Afinal alguns tinham a capacidade de apagar a mente alheia. Mas também tinha a possibilidade de não sobreviver ao encontro... Será que os excers tem razão?

domingo, 3 de outubro de 2010

Segredo da Escuridão: Histórias Perdidas 11

"O limite do que é real e do que não é, está nos olhos de quem vê." - Kane Ryu


Quando entrei no meu quarto de hotel, estava tão feliz e distraída, que só percebi que não estava sozinha, depois que passei a chave na porta.

Se fosse apenas um homem, provavelmente eu teria tempo de abri a porta e sai correndo pelo corredor. Afinal não seria idiota de parar e perguntar “quem é?” como as mocinhas de filme de terror costumam fazer... As que morrem, devo ressaltar. Só que ele era um vampiro e num piscar de olhos, lá estava, parado as minhas costas, me impedindo de virar a chave e sair do quarto.

_ Sabe quem sou, não seja tola. _ o vampiro sussurro no meu ouvido me causando arrepios.